Consumo regular de peixe reduz risco de Alzheimer; indica estudo
Uma recente
pesquisa publicada em 2009 na renomada revista American Journal of
Nutrition, investigou o padrão de consumo de peixe numa população de 15
mil idosos na China, Índia, Cuba, República Dominicana, Venezuela, México e
Peru e trouxe ótimas notícias para quem consome peixe regularmente. Os
resultados mostraram que o consumo de peixe está associado a um menor risco
de demência, sendo sua principal causa a doença de Alzheimer. E o grande
responsável por isso, adivinhem só, novamente o ômega 3, por possuir
atividade anti-inflamatória, neuroprotetores e antioxidantes.
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Além disso, os
peixes possuem ótimas doses de vitaminas A,D e E, além de niacina e ácido
pantotênico, sódio, magnésio, cálcio, manganês, ferro e potássio.
Peixe cru é mais saudável?
Como hoje os
restaurantes de comida japonesa se multiplicam pelo país, uma dúvida muito
frequente é: É melhor o peixe cru? Ele conserva mais os nutrientes? etc...
Vamos a resposta. Qualquer alimento submetido ao calor, perde algum nutriente
original, mas o destaque no peixe é o teor de proteínas, gordura de boa
qualidade e vitaminas lipossolúveis (A, D e E), por isso o “prejuízo” não é
significativo em relação ao peixe cru. E quando falamos em peixe cru não se
esqueça de consumi-lo somente em locais confiáveis, pois sendo o pescado um
alimento altamente perecível, os índices de contaminação são elevadíssimos. Por
isso, se não está tão seguro quanto ao local, dê preferência ao peixe assado,
grelhado ou cozido ao invés do cru.
Sempre fique
atento à forma de preparo. Nada de consumir peixe frito achando que vai ter
algum benefício, muito pelo contrário. E a carne de peixe por ser muito tenra,
é fácil de cozinhar e pega bem o sabor de ervas como tomilho e alecrim, por
exemplo.
Com todas essas
vantagens, a recomendação de consumo fica em torno de no mínimo duas na semana.
Mas apesar do Brasil ser um país com uma costa enorme, tem um consumo de peixe
de cerca de 7kg por ano por pessoa, bem abaixo dos 12kg recomendados pela
Organização Mundial de Saúde (OMS).
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