Algumas toxinas se desenvolvem nesses alimentos e, consequentemente, algumas doenças são transmitidas ao homem. São elas: Toxina paralítica, diarreica, neurotóxica e amnésica.No caso da toxina paralítica, os sintomas consistem de formigamento ou dormência de face, braços, pernas, queimação, sonolência, fala incoerente, ausência de coordenação muscular, sensação de flutuação e paralisia respiratória. A morte por essa toxina pode ocorrer entre 2 a 25 horas após a ingestão do alimento.
A
toxina diarreica causa principalmente uma desordem gastrointestinal com
náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal acompanhada de calafrios, dor de cabeça e febre.A
toxina neurotóxica causa sintomas gastrointestinais e neurológicos,
incluindo formigamento e paralisação de lábios, língua e garganta, dores
musculares, vertigem, reversão da sensação de calor e frio, diarreia e
vômitos. A recuperação, nesse caso, ocorre de 2 a 3 dias, e a ocorrência
de mortes é bem rara.Já a toxina amnésica é caracterizada por uma desordem gastrointestinal, com ocorrência de vômitos, diarreia, dor abdominal e distúrbios neurológicos como confusão, perda de memória, desorientação e apreensão. Geralmente, o paciente pode entrar em coma e a recuperação contra essa toxina é lenta.
O verão é a época predominante da elevação dos índices de intoxicação.Todas as pessoas estão suscetíveis à intoxicação, mas os idosos são os que detêm a maior probabilidade dos casos serem letais. Quando levados ao médico, faz-se uma inspeção específica do que a pessoa consumiu nas últimas horas. Não existe um tratamento próprio para os quadros diagnosticados. Contudo, procedimentos de suporte nos hospitais são fundamentais para que o paciente mantenha suas funções vitais, até estar absolutamente curado.
Postado por Ian Thácio
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